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Igreja Matriz de Sombrio - Foto: Mauri de Oliveira - (Panoramio) |
O nome “Sombrio” desperta muita curiosidade em seus prprios moradores e, sobretudo, nos visitantes, sendo que a tradio oral contempla duas verses: a primeira que por ser um municpio com figueiras em abundncia, formando um refrescante abrigo do forte sol de vero, os viajantes paravam debaixo delas para um merecido descanso aps percorrer muitas lguas. 586u6u
Assim, conforme Farias (2000, p. 31), diante do “movimento das guas do rio da Laje, associavam toda massa da gua da regio do rio, identificando a rea de repouso como sendo sombra do rio`, que evoluiu para Sombrio: local da sombra sobre o rio”.
Por volta de 1723, os tropeiros que saam de Laguna com destino a Viamo, no Rio Grande do Sul, buscavam descanso sob as imensas figueiras do litoral catarinense, ainda habitado pelos ndios carijs. Na poca, esse era o nico caminho at Viamo e, apesar de muitos viajantes pararem sombra das rvores para descansar – da o nome da cidade –, somente em 1820 surgiu o vilarejo que deu origem a Sombrio.
O primeiro a se interessar pelas terras da regio foi o historiador francs Saint-Hilaire, que estudou a origem dos primeiros habitantes de Ararangu. Pesquisou solo, fauna, flora e a cultura dos ndios carijs. Sua expedio despertou a curiosidade de dois irmos portugueses, os imigrantes Manoel e Luciano Rodrigues. Eles adquiriram sesmarias no lugar, mas a colonizao s prosperou 10 anos depois, quando outro portugus, Joo Jos Guimares, instalou-se definitivamente com a famlia s margens de um grande lago, a hoje denominada Lagoa Sombrio.
Aps a Guerra do Paraguai, imigrantes alemes e italianos chegaram de outras localidades. Em abril de 1880, Sombrio ou a pertencer a Ararangu e, em 30 de dezembro de 1953, emancipou-se.
Fonte: Ascom Prefeitura de Sombrio, Wikipdia e Ibge